https://public-rf-upload.minhawebradio.net/63680/slider/0c441f3591324249053be4b9892ba8ca.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/63680/slider/a9bb7f78e6f7a64f93148fd736535d03.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/63680/slider/2b17d62791bccd56a3d923852e6d03c7.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/63680/slider/04cd10420f88ecba9c6279515eb9320d.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/63680/slider/ae7657912eeb88b832d250a0bc624f5f.png
Copom: elevação dos juros deve desacelerar, mas nova alta está mantida
Por Amazônida Revista, Rádio e Tv Podcast
Publicado em 05/05/2025 04:34
Brasil

Por 

 

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne nesta semana para definir a taxa básica de juros, a Selic, que ficará vigente pelos próximos 45 dias. A reunião do colegiado ocorre na terça-feira (6/5) e quarta-feira (7/5), com expectativa de continuidade no ciclo de altas, mas em uma intensidade menor.

Um dia antes do começo de silêncio do Copom, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, confirmou a validade do “guidance” — orientação sobre a política monetária futura, no jargão do mercado financeiro — indicado na reunião de 18 e 19 de março.

 

À ocasião, o colegiado indicou que o ciclo de aperto monetário (ou seja, o aumento dos juros) “não está encerrado”, mas que a próxima elevação “seria de menor magnitude”, após elevação de 1 ponto percentual.

Ainda nessa última fala pré-Copom, Galípolo reforçou que a diretoria do BC optará por “colocar a taxa de juros no patamar que for restritivo o suficiente, e pelo período que for necessário, para atingir a meta”.

Atualmente, a taxa Selic está em 14,25% ao ano, maior valor da taxa em quase 10 anos. Com isso, os juros estão no mesmo patamar de julho de 2015, época da crise no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

As projeções do mercado financeiro para a próxima elevação da Selic variam entre 0,25 ponto percentual e 0,75 ponto percentual. Embora não haja uma indicação clara do BC, é sabido que não haverá um acréscimo de 1 ponto.

Com isso, os analistas não acreditam que a taxa Selic fique abaixo de dois dígitos até o fim do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2026, e sequer do mandato de Gabriel Galípolo à frente do BC, que termina em 2028.

Comentários